sexta-feira, 15 de maio de 2009

Atualizando as informações sobre a gripe suína no Brasil...

Diariamente é liberado no site do Ministério da Saúde um boletim informativo, de livre acesso, com os últimos dados sobre a doença no país e no mundo. Um resumo das informações do último boletim (15/5) pode ser lido abaixo:

Até 14 de maio de 2009, permanecem confirmados, 8 (oito) casos de Influenza A(H1N1) no Brasil, pelos laboratórios da FIOCRUZ/RJ e Instituto Adolfo Lutz/SP. O último caso confirmado apresentou sintomas em 08 de maio.


Dentre os casos confirmados seis são adultos jovens, mantendo o padrão de acometimento nessa faixa etária conforme observado nos demais países. Todos os pacientes passam bem e apenas dois estão internados.

Os sintomas mais frequentes apresentados entre os casos confirmados são febre, tosse e mialgia.


sexta-feira, 1 de maio de 2009

Gripe Suína

Este assunto está em alta agora e preocupa muita gente. Entenda um pouco mais...
A gripe suína, que já causou mortes no México e nos Estados Unidos e registrou casos na Europa, Oriente Médio e Oceania, despertou o temor de uma pandemia. Segundo Celso Granato, assessor médico em Infectologia do Fleury, como ainda não foram confirmados casos no Brasil, não há motivo para pânico: "Apesar de a gripe suína apresentar sintomas similares ao de uma gripe convencional – febre, dores musculares e na cabeça, tosse –, as probabilidades de contágio ainda não podem ser dimensionadas."
A doença é uma forma de gripe que começa nos porcos e passa para o ser humano. O surto atual vem sendo causado por um vírus composto por segmentos dos genes humano, da ave e do porco, com alto grau de letalidade. É a primeira vez que esta combinação genética ocorre e, por isso, ainda não há vacina contra a doença.
“A gripe suína se parece com a gripe normal. O indivíduo tem dor de cabeça, dores musculares e nas juntas, ardor nos olhos, febre acima de 39 ºC e início abrupto. Parte das pessoas que foram contamindas com o vírus no México tiveram diarréia, isso não é muito comum na gripe, mas pode acontecer”, explica Granato. Como o contágio da gripe suína é feito, como nas outras formas da doença, por meio de gotículas de saliva, a prevenção, segundo o infectologista, segue a mesma regra geral indicada para evitar o contágio da gripe comum: evitar o contato muito próximo de pessoas doentes. "Postergar viagens ao México é recomendável, pois há informações de que todos os estados daquele país têm casos registrados. Se não for possível, evite aglomerações de pessoas.”
No Brasil, ainda não existe um método para diagnosticar o vírus específico da gripe suína. “É possível fazer o diagnóstico do vírus causador da gripe, o influenza, seja ele suíno ou não. Portanto, se a pessoa fizer o exame e o resultado for negativo, não há chances de ela estar infectada. Ela pode apresentar sintomas de um quadro gripal causado por outros vírus que, do ponto de vista clínico, têm uma apresentação muito semelhante à gripe.”
Ainda não há também uma vacina contra a gripe suína. “Coincidentemente, está se iniciando nesta semana uma campanha nacional de vacinação que não vai proteger contra esse tipo de gripe suína, mas isso não é o mais importante neste momento. Essa vacina vai proteger contra várias outras formas de gripe de vírus que estão circulando pelo mundo e que têm mais chances de acontecer agora. As pessoas, portanto, devem continuar o seu planejamento de vacinação”, aconselha o infectologista.
Precauções para quem acaba de voltar das regiões afetadasSegundo Jessé Reis Alves, assessor médico do serviço de Vacinação e da Consulta do Viajante do Fleury, viajantes que acabam de retornar dos países em que foram registrados casos da gripe suína devem ficar atentos à sua saúde. "Caso apresente febre e outros sintomas gripais, esse indivíduo deverá procurar imediatamente um serviço de saúde, relatando seus sintomas e a realização da viagem, caso esta tenha ocorrido nos últimos dez dias. Os profissionais de saúde estão sendo orientados a relatar todos os casos suspeitos e as devidas medidas de atendimento serão então desencadeadas. Somente o médico deverá prescrever medicações e orientar o tratamento adequado."

Medidas de prevenção a quem se destina às áreas afetadas
Usar máscaras cirúrgicas descartáveis durante toda a permanência nas áreas afetadas. Substituir sempre que necessário
Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável
Evitar locais com aglomeração de pessoas
Evitar o contato direto com pessoas doentes
Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal
Evitar tocar olhos, nariz ou boca
Lavar as mãos frequentemente com sabão e água, especialmente depois de tossir ou espirrar
Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes a esses países
Não usar medicamentos sem orientação médica
Fonte: site do Instituto Fleury.